terça-feira, 5 de maio de 2009

. Preciso morrer logo, ponto...
. Não há mais saídas; perdi a única coisa que me faria viver...
E, se penso em coisas que, talvez, quem sabe com muito, mas muito esforço, pudessem ajudar-me a continuar sobrevivendo, nada acaba valendo à pena por causa das minhas inúmeras dificuldades...
. Não tem como me drogar e deixar de sentir para sempre. Assim como a dor física vem no final, a emocional jorra. E fico cada vez pior, cada vez mais sozinha e fodida... Quem quer ser amiga de uma viciada-suicida-deprimida e sem porra nenhuma a oferecer? O que vou fazer?
. Pelo menos, atualmente, posso viver deprimida e passar os dias na cama - apesar dos pesares, há conforto - mas e depois? Absolutamente nada, NADA.
. Me parece burrice esperar para ver esse dia acontecer. E não agüento mais; o amor e a saudade corroem...
. O amor é, na verdade, a pior droga que há. Não acaba com seus neorônios e nariz, e sim com o coração e a mente. Como não se tem escolha, o jeito é anestesiar sempre que der. Covarde, eu sei. Mas se nem eu mesma me agüento, quem dirá outra pessoa?
. Todas as possibilidades se fecham, o tempo voa e continuo em coma - e, acreditem, um coma consciente dói para caralho. Já estou implorando de joelhos para a morte, mas tenho certeza do seguinte: eu sofri tudo que sofri, passei pelo que passei e tudo só piora. A morte adora esbarrar em cima, tirando sarro, dando-me esperanças, só para me lembrar que a ordem é agüentar. Doa o que dor - e piora dia após dias - sou obrigada a continuar e continuar... Fazê-lo com perfeição, tudo bem limpinho; cada pista que deixo do carcere de torturas que vivo, a dor é pior. Deixo pistas, e machucam os réfens. Isso é o pior. O que mais me faz sofrer é que me atinjam atráves de quem amo, e obviamente não sou a única a saber disso...
. Só quero, imploro, que isso termine...
. Nem meu corpo agüenta mais...
. O que preciso fazer, porra?

Nenhum comentário: