quinta-feira, 12 de março de 2009

. A apatia toma conta, por mais que eu queira ser forte. Quero um lugar seguro... Um lugar que, se for para ser invisível, que eu seja invisível de verdade; sem máscaras, sem me esconder o tempo todo. Habituar-me-ia com a solidão e sairia das casca, poderia libertar tudo e conviver em paz com os meus demônios. Eu estou só, mas não estou só. E se for para estar só, que seja no seu real sentido. Sou invisível, mas não sou invisível; me odeio, mas me amo; quero morrer, mas estou viva; quero me esconder, mas preciso inventar uma forma qualquer de me mostrar, nem que seja monstrando máscaras das própias máscaras.
. É preciso fugir porque não há em quem confiar, sempre segundas intenções, sempre uma neorose. Ter esperança é se desapontar, confiar é se desapontar mais ainda. Nunca mais quero correr este risco. Confiei pela primeira vez na vida e fui traída, pisada; amei pela primeira vez da vida e roubaram os restos do meu coração...
Agora acabou, não serei mais eu a ser machucada.

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