quinta-feira, 5 de março de 2009

Contradições.

. Cheia, até a cabeça. Dor. Que vai, que volta; e me consome inteira, sempre. É isso que sou,com uma casca repleta de arrogância. A felicidade, casualidade.Mas não, esta não é uma boa apresentação. No entanto, como apresentar um camaleão? Extremos. E depois, não contaria a verdade. Porque é o que sou: um poço de falsidade. Que, porém, transborda violência; destruição.E a solidão, então. E o porquê...O porquê que se esconde; se camufla. Tudo sou eu: nada. Nada. Sou nada!...O branco do nada contrastando com o negro; alma. E o sangue que jorra, alucinação. E as palavras...Que também jorram; sangue. O quebra cabeça sem peças, em êxtase. Sinto...Sinto, sem sentir. E sem sentir, sobrevivo. No estupro; corpo corroído. Folha em branco - vazio. E que certeza, anabalável, de já não ser eu.

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